I know, i know…
Feyerabend …
I know, i know…
Feyerabend …
When I’m gone you’ll need love to light the shadows on your face
If I could, then I would
… (como hoje) que amanheço com vontade de fumar, tomar duas garrafas de vinho,ouvir música alta, e fazer sexo da forma que deixe um homem achando que o mundo depende de mim.
[Igual a Srta. Ka define nas suas Incompletudes]
Quantas vontades você tem e nunca vai assumir?
“Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome [...]
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas, eu sei, eu sei
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu [...]“
Meu querido,
Tanto tempo, tanta ausência. Tanta distância.
Tudo que poderia ser e não foi.
Tanto carinho. Tantos sonhos.
Que já não podem existir.
Nem comigo, nem com ninguém.
Saudades eternas.
“Os bons morrem jovens”
Sabe, acho que ninguém vai entender. Ou se entender não vai aprovar. Existe em nossa época um paradigma que diz: enquanto você me der carinho e cuidar de mim, eu vou amar você. Então, eu troco o meu amor por um punhado de boas ações. Isso a gente aprende desde a infância: se você for um bom menino, eu vou lhe dar um chocolate. Parece que ninguém é amado simplesmente pelo que é, por existir no mundo do jeito que for, mas pelo que faz em troca desse amor. E quando alguém, por alguma razão muito íntima, corre para bem longe de você? A maioria das pessoas aperta um botão de desliga-amor, acionado pelo medo e sentimentos de abandono, e corre em direção aos braços mais quentinhos. E a história se repete: enquanto você fizer coisas por mim ou for assim eu vou amar você e ficar ao seu lado porque eu tenho de me amar em primeiro lugar. Mas que espécie de amor é esse? Na minha opinião, é um amor que não serve nem a si mesmo e nem ao outro.
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