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E os bichinhos tem um Amor tão lindo que quando se vão deixam o vazio feito gente.
E Meu Grandão deixou a bola dele no canto debaixo da árvore.
Deixou panos espalhados pela garagem.
Deixou o espaço na casinha que não lhe cabia.
Deixou um Pretinho abusado que mandava e desmandava quando bem lhe cabia.
Deixou inteiros alguns sapatos.
Deixou alegria no seu pouco mais de um ano de vida.
Deixou saudades.
Meu Cãozinho de Quatro e Cinquenta…
Dia 31 – O Fim
Era o fim do Meme, mais vou aproveitar e falar de um assunto meio mórbido, ok?
Como falou a Tâmara que veio com essa ideia: Nunca se sabe o que pode acontecer.
E tem coisas que preciso deixar claro.
É um post informativo. (Não, não tem caráter suicida).
Quando eu Morrer…
Cruzando os braços na cama, a fazer de morto, de olhos fechadinhos. Sem responder a perguntas. Sem sorrir por simpatia. Sem ambicionar nada. Não ter desejos nem ambições. Fazer de morto e, quando a raiva vier, gritar para dentro de um saco e voltar à posição de morto.
Sentada em um sofá, sabado a tarde,
havia um documentário
e então ela soube
ela suspirou e nunca se sentiu tão certa.
Apenas o Amor resgata.
Por Amor todo mundo já se atirou do quarto andar de um prédio.
(mesmo a mais brilhante e/ou ilustre das mentes)
E só o amor tem a capacidade de tirar alguém das ruínas físicas e emocionais da vida.
E olha que todo mundo tem ruínas físicas e emocionais.
Ela riu e abraçou mais forte o rapaz que repousava no seu colo.
E pensou que ele nunca saberia que mesmo sem querer ele conseguira resgata-la do coma profundo que em algum passado remoto – em uma vida sem ele- a sua vida tinha se transformado.
E riu.
É:
“Mas louco é quem me diz…
que não é feliz…”