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Sinceramente, eu espero…

Espero que você tenha se apaixonado pelo menos uma vez este ano e, caso não tenha sido correspondida, que tenha aceitado que não dá para obrigar ninguém a nos amar. E, se ele também se apaixonou, espero que você não estrague tudo por causa de medo, ciúme e insegurança. Espero que você tenha tratado com delicadeza todas as pessoas que não ama e tenha dado seu melhor para quem ama. Espero que tenha feito tudo (e mais um pouco) para não perder amizades caras e que tenha tido coragem e tempo de dizer “gosto de você” para os amigos que a vida se encarregou de levar – temporariamente ou para sempre. Espero que você tenha magoado poucas pessoas e compreendido que, quando fere alguém de quem gosta, a dor maior fica com você. Espero que tenha abraçado e beijado seus pais, mesmo que eles não saibam como demonstrar o carinho que você gostaria. Dificilmente eles mudarão o jeito de ser. Espero que suas expectativas tenham sido atendidas. Mas se não foram, que você tenha entendido que elas podem ter sido altas demais. Espero que tenha apartado uma briga, oferecido um ombro (ou os dois), que tenha se deixado envolver num abraço inesperado, matado aquela saudade insuportável, beijado com vontade. Que tenha feito muitos brindes olhando nos olhos, falado mais verdades do que mentiras e que não tenha mentido olhando nos olhos. Espero que tenha aprendido a perdoar e não só a pedir perdão, lavado a alma de tanto chorar, dado a volta por cima mesmo estando por baixo. Que seu orgulho e sua vaidade tenham diminuído um ponto que seja, que seus medos tenham se transformado em caminhos iluminados e que você tenha caminhado na direção dos seus medos. Espero que tenha feito algo por alguém que não conhecia e que tenha desfeito todos os mal entendidos. Espero ainda que tenha julgado pouco, inclusive a si mesma. Que tenha banido a culpa de sua vida e ficado somente com a consciência. Espero que não tenha adoecido, mas se aconteceu que você tenha firmeza nos bons pensamentos para se curar. Finalmente, espero que tenha avançado alguns passos em busca do autoconhecimento para ser amanhã alguém melhor do que hoje.

Fernanda Santos


Dia 19 – Um talento seu


Lá no Ensino Médio eu escrevia contos e me saia muito Bem.
Na mesma época que eu ganhava  medalhas porque era a melhor corredora de 200m rasos de Goiás – na minha categoria.
Eu já recebi elogios rasgados de um antropólogo sobre a boa sociologia que esbocei. 
Já recebi alguns elogios de sociólogos que admiro pelo mesmo motivo.
Mas tudo isso foi/é muito passageiro. 
Fiquei pensando dias passados, se é falsa modéstia  arrancar elogios de si mesma.
Mas sendo, ou não, não vou fazer isso aqui.
Fico com um frase de uma amiga:

"Você tem o dom de colocar todos os seus amigos no colo e só para de cuidar se eles pedirem muito"

"Você tem o dom de colocar todos os seus amigos no colo e só para de cuidar se eles pedirem muito"



Acho então que isso é um talento.






Para saber como Comecei a fazer esse Meme dá uma olhada aqui.
Para ver os outros dias, olha
aqui.

Paixão é incontrolável

[]

Cá te encontro em ruas lotadas, depois do empate trágico do meu time, te vejo pela vida. Depois do que me aconteceu, tive de encontrar uma solução radical. Um remédio, uma defesa, uma pantomima. Gostaria de ser niilista, mas para uma alma tão cristã seria impossível. Gostaria de ser cínica, mas você já faz tão bem este papel que acho que não levo jeito pra esse tipo de competição. Gostaria de ser eremita -até tenho tentado- mas preciso ganhar a vida. Escolhi então (sim, encare como profunda escolha), esta paixão rude e soberana: a paixão da indiferença.  Conviva.

Queria falar sobre idas e vindas, passeios, casamentos.
Ou lembrando outro domingo de choro, ingratidão e pés cansados.
Ou de hoje e um email inusitado falando de saudades.

Queria falar sobre terrorismos
Amizades.
Alegrias e dores bem medidas -ou não.

[lê]




Mas veja só… Hoje choveu na cidade.
O que mais vou desejar?

Das coisas que valem uma vida

Tantos quilômetros, viajar sozinha, pane no avião
apenas cinco pessoas conhecidas em uma festa com 500 convidados
me hospedar com gente ‘tri-legal’, alergia na véspera
chuva, gente reclamando da vida o tempo todo
muita espera no aeroporto
frio, casacos, fome, cobertores sujos.
Sono. saudades do Meu Bem. Já falei do frio? É muito frio.
Mas aí ela virou e disse:

“Nada disso valeria a pena sem você aqui”



[Bia]

*—-*
ah! Se eu contar que chorei vocês vão entender,né?

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