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eu tentei

[anteriormente aqui, mas nunca tão atual]



eu tentei me apaixonar por vc.

perdidamente.
é, perdidamente pq pra mim é assim,
é sempre coisa de pele.
tem que bater os olhos e sentir algo diferente no primeiro momento.


e foi mais ou menos assim.
a primeira vez que bati os olhos em você te senti diferente,
claro, todo mundo sente vc assim…
não deu pra sacar logo de cara qual era a tua, qual era a minha,
mas eu sabia que ia rolar alguma coisa.
rolou.


rolaram quatro anos de entendimentos e desentendimentos.
me senti extremamente solitária contigo.
você não conseguiu me abraçar do jeito que eu precisava,
não me acolheu como eu queria ou imaginava.
mas me deu algo que eu jamais vou esquecer
e nunca vou conseguir retribuir: maturidade!


você me obrigou a viver,
a pensar em coisas que eu jamais imaginei sozinha.
aos trancos e barrancos você me fez crescser.
obrigada!
eu te agradeço com a alma,
e te peço desculpas por ter que te deixar pra trás.


eu tentei mesmo me apaixonar,
me esforcei, dei o melhor de mim,
principalmente nos últimos meses.


você também não colaborou muito…
existem milhares de coisas em você que são assim
a tanto tempo e não vão mudar.
paciência.
eu não te condeno, não te culpo,
apenas espero a hora certa.
Agora criei condições de ir,
tiro meu time de campo.


E cada um vai se feliz pro seu lado.


é isso Brasília. valeu por cada momento.


mas Goiânia me espera com a certeza de um amor incondicional.
repleta de parques coloridos,
de praças habitadas, subidas, descidas, esquinas…
ah! com milhares de esquinas!
tem futebol local levado a sério.
tem distancias reduzidas
– principalmente entre os corações .
e o calor…
sobretudo o calor das pessoas, dos dias…


eu proponho um acordo.
nosso caso será diferente.
um novo caso de amor.
eu volto sempre que puder.
aprendi a te respeitar como tu és.
e a gente vai caminhando.
estou pensando em novas formas de viver a nossa relação.


é isso.





tchau







li ou ouvi hoje em algum lugar.


espelho

ta aí!
boa pergunta!


Plano C

dor


llorando (mulholland drive)

Agora em silêncio


Sabe, acho que ninguém vai entender. Ou se entender não vai aprovar. Existe em nossa época um paradigma que diz: enquanto você me der carinho e cuidar de mim, eu vou amar você. Então, eu troco o meu amor por um punhado de boas ações. Isso a gente aprende desde a infância: se você for um bom menino, eu vou lhe dar um chocolate. Parece que ninguém é amado simplesmente pelo que é, por existir no mundo do jeito que for, mas pelo que faz em troca desse amor. E quando alguém, por alguma razão muito íntima, corre para bem longe de você? A maioria das pessoas aperta um botão de desliga-amor, acionado pelo medo e sentimentos de abandono, e corre em direção aos braços mais quentinhos. E a história se repete: enquanto você fizer coisas por mim ou for assim eu vou amar você e ficar ao seu lado porque eu tenho de me amar em primeiro lugar. Mas que espécie de amor é esse? Na minha opinião, é um amor que não serve nem a si mesmo e nem ao outro.
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