Arquivo da Categoria: Ventania


Das coisas que sou


[c]

“Quanto a mim,
estou habituada, por temperamento, à ansiedade.
Mas tomo sempre cuidado
para não perturbar a tranquilidade dos outros.”

- Clarice Lispector.


“A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento.


Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes.
Quem lhe dará com o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.


Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.


A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.”


Ruy Barbosa.

[política]

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A garota se pegou sonhando acordada madrugada a fora com um sonho que não lhe pertencia pelo qual jurou nunca mais sonhar com tanta realidade envolvida.
=’( 
Pobre menina.
Desenvolvia novamente a receita para a infelicidade mais profunda. Continuar a Ver »

O que será…será!

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Paixão é incontrolável

[]

Cá te encontro em ruas lotadas, depois do empate trágico do meu time, te vejo pela vida. Depois do que me aconteceu, tive de encontrar uma solução radical. Um remédio, uma defesa, uma pantomima. Gostaria de ser niilista, mas para uma alma tão cristã seria impossível. Gostaria de ser cínica, mas você já faz tão bem este papel que acho que não levo jeito pra esse tipo de competição. Gostaria de ser eremita -até tenho tentado- mas preciso ganhar a vida. Escolhi então (sim, encare como profunda escolha), esta paixão rude e soberana: a paixão da indiferença.  Conviva.

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