Suplico que não me mate, não
Dentro de ti…
Havia um quarto de hotel.
Havia estes mesmos sentimentos.
Em um dia, muito tempo depois (uma eternidade talvez), ela ouviu a música e passou a noite pensando em você.
Cruzando os braços na cama, a fazer de morto, de olhos fechadinhos. Sem responder a perguntas. Sem sorrir por simpatia. Sem ambicionar nada. Não ter desejos nem ambições. Fazer de morto e, quando a raiva vier, gritar para dentro de um saco e voltar à posição de morto.
“E eu não passo de uma promessa.
Mas sou estrela.
Sinto que sou estrela.
Espatifada.
Sou caco de vidro no chão.”
(Clarice Lispector)