Arquivo de: jun.2010


I hope you don’t mind…




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Medo de se apaixonar

Medo de se apaixonar Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Continuar a Ver »

Tudo na vida é material para escrita, se a gente tiver coragem para usar a imaginação para improvisar. O pior inimigo da criatividade é a insegurança, a dúvida interna. Se a gente fica obcecada pela necessidade de conquistar a independência, enfrentando o vasto mundo devorador de pessoas, imobiliza-se: o corpo e o espírito inteiros se revoltam contra o compromisso com um papel específico, contra uma vida restrita que Não despertará o que você tem de Melhor. Viver exige um conjunto de reações e responsabiliades diferentes deste hedonismo acadêmico… e a gente precisa ser capaz de gerar uma vida realmente  criativa para si, em vez de esperar que os Outros forneçam uma vida pronta. Criança crescida. O mais díficil é saber onde e como dar tudo de si.

Sylvia Plath – Diários 1950-1962

[furtado daqui]



futuro

- oquevocêvaifazerdavidaquandotiverodiploma?


[É lindo ouvir. Respirar fundo e  confirmar antes pra si depois para o locutor: já sou formada! Tão jovem... e aí o que você faz? Sou intelectual mané! Observo o comportamento alheio e tento adivinhar qual a próxima pergunta obvia que terei que responder. Ah sim.. Nas horas vagas estudo pra concurso... (algo que realmente não precisava de diploma pra fazer). ¬¬']


- (risinho) Eu? Vou coloca-lo na parede! :D

Caixas perigosas  estão abertas, mas já não há perigo.
há tanta poeira entrando pelas fendas deixadas propositalmente abertas
tenho medo dos problemas respiratórios mas é só isso mesmo.


Quem ganha ao final?
Pede truco rapaz!
e pede 6 ladrão!

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