Arquivo de: out.2009


~ Soneto 29 ~



Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;


Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;


Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,


Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.


William Shakespeare

Por vontade Própria

( Meritocracia)

A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais,
na medida em que se desigualam.
Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural,
é que se acha a verdadeira lei da igualdade…

Tratar com desigualdade a iguais,
ou a desiguais com igualdade,
seria desigualdade flagrante, e não igualdade real.


Rui Barbosa





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O típico intelectual brasileiro não está nas universidade,
na burocracia e chatice da academia.
O típico intelectual brasileiro não lê os grandes clássicos,
perdendo tempo com algo que se conhece o suficiente só de ouvir falar.
Melhor dar sempre um passo à frente e se dedicar aos pensadores que estão revolucionando no momento, seja ele dos EUA ou dos países mais relevantes da Europa.

O típico intelectual brasileiro frequenta bares e lanchonetes,
locais onde o verdadeiro conhecimento pode circular livremente,
sem as amarras burocráticas de sistemas educacionais opressivos
e de instituições manipuladoras e corruptas como o poder legislativo.
Bares, Lanchonetes, Praças, Esquinas e a Internet
são os verdadeiros ambientes onde a verdade pode ser debatida e pronunciada.
Dentre todos, a Internet é o verdadeiro espaço da liberdade e proclamação,
afinal, ninguém mais correto do que os irmãos Wachowski ao produzirem Matrix.
Twitter, Orkut, Facebook e Blogs são verdadeiras trincheiras para disseminar o verdadeiro conhecimento e tentar alertar os outros brasileiros da alienação a que estão submetidos.

O típico intelectual brasileiro optou por seguir o coelho branco
e a partir de então pôde perceber o quanto todo o seu país está errado.
Ele consegue ver o quanto tudo lá fora é perfeito
e funciona bem justamente porque foi pensado lá fora,
em países evoluídos intelectual e tecnologicamente,
livres das mazelas sociais de países em desenvolvimento.
Daí vem toda a militância desse intelectual.
Uma militância que se preocupa em renovar toda nossa organização social e cultural dentro dos moldes internacionais.





O típico intelectual brasileiro só não sabe de uma coisa,
que o que realmente não presta no seu país é o típico intelectual.


[Li aqui.]

Solidão dos intelectuais






Capítulo 6 (final)


Observei a bailarina com sua doce alegria, brilhando, girando, rindo.

Oh céus! Ela nunca se cansa?


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