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História e memória coletiva

Silêncio define o que deve ou não ser lembrado

Celina Fernandes Gonçalves Bruniera*

 

O silêncio pode ser uma forma de controlar o que é transmitido. Exercido pelos grupos sobre as memórias individuais, ele define o que deve ou não deve ser lembrado para compor a memória coletiva.

No decorrer da história, muitas vezes isso se manifesta de forma clara. Nesses casos, o controle é um inimigo que podemos identificar e contra o qual podemos lutar. Mas também surge de forma mais sutil, nem por isso menos autoritária e violenta.

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Habitus

Conceito de habitus para BOURDIEU:


“(…) sistema de disposições duráveis e transferíveis que, integrando todas as experiências passadas, funciona a cada momento como uma matriz de percepções, apreciações e ações, e torna possível a realização de tarefas infinitamente diferenciadas, graças às transferências analógicas de esquemas que permitem resolver os problemas da mesma forma e graças às correções incessantes dos resultados obtidos, dialeticamente produzidas por estes resultados”


Entederam?


fatalismo

É algo formado pela rotina
Rotina é simplesmente repetição diária
Habitus estruturam nossas vidas e permitem a convivência social
É o fio que separa os que vivem em sintonia, dos demais

Mas causam dependência
e o fim tende a tragédia


“Da nossa fatalidade
Nosso pessimismo”
nem sempre Nossos Clichês

Seu luxo

Uma vez li uma definição de supérfluo que achei simplesmente perfeita: “supérfluo é tudo que não importa pra você”. Genial isso. Tem muito a ver com valores, que assim como a própria palavra já diz: cada um tem os seus. E aí? Quanto valem as coisas que mais importam pra você?


Tenho pensado muito nisso, nestes tempos de crise. O que realmente tem valor, já que todo mundo agora precisa poupar? Então resolvi fazer minha própria definição de luxo, porque é por aí que os economistas recomendam que a gente deve começar a cortar, não é mesmo?


Pra muita gente, luxo pode ser um grande privilégio, ser dono de uma lancha de 30 pés, frequentar um Spa 5 estrelas, fazer um cruzeiro pra Grécia, ter um Porsche ou morar em uma cobertura de mil metros quadrados. Ok, ótimo! Mas isso tudo são luxos que o dinheiro pode comprar. Mas e aqueles luxos intransferíveis, exclusivos, divinos e verdadeiramente impagáveis?


Particularmente são os que mais me seduzem. E esses não precisam ser cortados. Bem pelo contrário, deveriam ser mais perseguidos do que técnico de seleção em Copa do Mundo. Sabe por quê?


Luxo é amar e ser correspondido. É fazer uma viagem linda e morrer de saudade da família. É gozar de saúde e bom humor aos 80 anos. É ter amigos que te falam a verdade. É sentir tesão e amor pela mesma pessoa, por anos a fio. Luxo é ser respeitado pelas suas ideias. È ter a natureza como vizinha e receber o amor dos filhos pra sempre.


Luxo é se divertir trabalhando. É realizar sonhos de infância e continuar sonhando, apesar de ter crescido. Luxo é comer fruta do pé. É não ter muro ao redor de casa. Luxo é ter paz de espírito, apesar do caos.


Luxo é saber separar tudo isso do supérfluo que o mundo insiste em nos vender bem caro. Que tal uma grande reciclagem de valores? Quem puder fazer isso, quem sabe até consiga sair dessa crise uma pessoa melhor do que entrou.


Luciana von Borries

Por vontade Própria

( Meritocracia)

A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais,
na medida em que se desigualam.
Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural,
é que se acha a verdadeira lei da igualdade…

Tratar com desigualdade a iguais,
ou a desiguais com igualdade,
seria desigualdade flagrante, e não igualdade real.


Rui Barbosa





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O típico intelectual brasileiro não está nas universidade,
na burocracia e chatice da academia.
O típico intelectual brasileiro não lê os grandes clássicos,
perdendo tempo com algo que se conhece o suficiente só de ouvir falar.
Melhor dar sempre um passo à frente e se dedicar aos pensadores que estão revolucionando no momento, seja ele dos EUA ou dos países mais relevantes da Europa.

O típico intelectual brasileiro frequenta bares e lanchonetes,
locais onde o verdadeiro conhecimento pode circular livremente,
sem as amarras burocráticas de sistemas educacionais opressivos
e de instituições manipuladoras e corruptas como o poder legislativo.
Bares, Lanchonetes, Praças, Esquinas e a Internet
são os verdadeiros ambientes onde a verdade pode ser debatida e pronunciada.
Dentre todos, a Internet é o verdadeiro espaço da liberdade e proclamação,
afinal, ninguém mais correto do que os irmãos Wachowski ao produzirem Matrix.
Twitter, Orkut, Facebook e Blogs são verdadeiras trincheiras para disseminar o verdadeiro conhecimento e tentar alertar os outros brasileiros da alienação a que estão submetidos.

O típico intelectual brasileiro optou por seguir o coelho branco
e a partir de então pôde perceber o quanto todo o seu país está errado.
Ele consegue ver o quanto tudo lá fora é perfeito
e funciona bem justamente porque foi pensado lá fora,
em países evoluídos intelectual e tecnologicamente,
livres das mazelas sociais de países em desenvolvimento.
Daí vem toda a militância desse intelectual.
Uma militância que se preocupa em renovar toda nossa organização social e cultural dentro dos moldes internacionais.





O típico intelectual brasileiro só não sabe de uma coisa,
que o que realmente não presta no seu país é o típico intelectual.


[Li aqui.]

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