Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,

Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
William Shakespeare
Observei a bailarina com sua doce alegria, brilhando, girando, rindo.
Oh céus! Ela nunca se cansa?
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Você me pediu para entrar na caixa dos lírios
(porque lírio, mesmo sendo flor ainda é mais importante que as outras)
eu..
Eu…
Eu expliquei que era complicada pra mim também.
Que você meio que não cabia na caixinha.
Mas prometi que colocaria.
E coloquei.
Por você.
(pq como organização nunca fora meu forte, por mim ainda estarias em um lugar de fácil acesso, fora das caixinhas)
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Andando calmamente pela alameda regava os lírios coloridos. Procurou um em especial. Ia colhe-lo e oferecer a bailarina.
Distraída com os cuidados do jardim ela criava histórias e sonhava sonhos maiores.
Ora o jardim era uma caixa. Ora o lírio que procurava nunca estivera ali.
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Havia uma estrela.

A estrela mais brilhante dos céus daquele mundo.
A estrela levou presentes ao Deus Menino.
Depois sumiu.
Ninguém nunca mais ouviu falar nela.
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