- Eu só não concordo com esse negocio de ‘nunca’, ‘jamais’, ‘pra sempre’
-Não?
– Pra você é assim?
-É.
♫
Y nadie más que tú sabía
Que dentro de mi ser vivia
Un corazón que amaba y por ti sonreía
- Eu só não concordo com esse negocio de ‘nunca’, ‘jamais’, ‘pra sempre’
-Não?
– Pra você é assim?
-É.
♫
Y nadie más que tú sabía
Que dentro de mi ser vivia
Un corazón que amaba y por ti sonreía
Nosso nível de abstração é outro
Por isso a surpresa na colocação tão objetiva, tão direta
Tudo fica no plano das ideias,
sempre há meios-termos
termos curtos,
frases incompletas
Mas você disse então
Disse o que eu mesma te diria
disse o que tinha pra dizer
“No le enviaré
Cenizas de rosas
Ni pienso evitar
Un roce secreto“
A consequência?
Aprendi a voar também…
(Li aqui. Fragmentos da Alice, mas que também são devaneios meus)
Há momentos em que somente a solidão consegue falar comigo.
São momentos de retiro, isolamento e resguardo, ainda que nem sempre sejam de ausência de outros.
Sou daquelas pessoas que vivem no paralelo e que quando teimam em mudar seu caminho ou tocar a linha ao lado, precisam se isolar para não arrebentar.
Sou comunicativa, mas profundamente silenciosa e espontânea, mas terrivelmente pragmática.
Gosto de gente, mas vivo melhor isolada.
Necessito de espaço, mas estou sempre sendo espremida, apertada, pressionada.
Enfim, sou auto-crítica, analítica e exigente por natureza.
Assimilo bem os golpes que a vida me dá, mas sofro dores que ninguém jamais soube que eu tinha.
Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
William Shakespeare
que ninguém me conhece. Não realmente.
Os que mais sabem não sabem da metade.
Não deixo todos os segredos escaparem de mim, não mesmo.Uma delicadeza com os outros, eu diria, pois não quero assustar as pessoas com meu passado. Em especial aquelas que continuaram gostando de mim após o pouco que souberam.
Mesmo porque aquela, que fez aquilo, não está mais aqui.
Eu sou literalmente outra.”.
Fernanda Young