Dante MilanoO amor de agora é o mesmo amor de outrora
Em que concentro o espírito abstraído,
Um sentimento que não tem sentido,
Uma parte de mim que se evapora.
Amor que me alimenta e me devora,
E este pressentimento indefinido
Que me causa a impressão de andar perdido
Em busca de outrem pela vida afora.
Assim percorro uma existência incerta
Como quem sonha, noutro mundo acorda,
E em sua treva um ser de luz desperta.
E sinto, como o céu visto do inferno,
Na vida que contenho mas transborda,
Qualquer coisa de agora mas de eterno.
Arquivo de: ago.2010
Eu sei que não devia.
Mas não me arrependo do rumo que minha vida tomou.
Não me arrependo de está sem rumo.
- Eu gosto de você.
Isso muda tudo, em quintas feiras onde você mata aula de baixo e me leva ao shopping pra lanchar.
Muda quando as pessoas riem de toda essa situação de estarmos juntos.
Muda quando te pergunto se nossos amigos já sabem.
Muda quando não me importo. E vejo em você meu rumo.
só não sei quando.”
Leminski
“Somos como os outros nos vêem, concordo. Eu, porém, resisto a aceitar tamanha injustiça. São anos tentando ser o mais misterioso, imprevisível e reservado possível. São anos tentando ser um enigma para todos. Para isso, com cada pessoa adoto uma postura diferente, procuro fazer com que não haja duas pessoas que me vejam da mesma maneira. Sem dúvida, essa esforçada tarefa se está revelando inútil. Continuo sendo como os outros querem me ver.”