Pelo que você acha que eu fiz.
Pelo que as pessoas dizem que fiz e não fiz.
Pelo que ninguém fez e diz.
Pelo que ninguém diz e faz.
Pelo que fiz de verdade e disse.
Pelo que não deveria ter dito e fiz.
Pelo que disse e deveria ter omitido.
Pelo que omiti e deveria ter feito.
Eu lamento.
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar..
.
Resolvi fazer essa lista depois de ver o blog da Patricia Müller.
Achei uma ótima oportunidade de fazer aquelas coisas que a gente planeja planeja, mas nunca sai do papel.
Tem cara daquelas resoluções chatas de ano novo que ninguém nunca vai cumprir
Mas essa é bem realista, com objetivos mais palpaveis.
Vou tentar:
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Comecei a ler em 2009, mas tá valendo pra esse ano, né?
Ensaio Sobre a Cegueira
José Saramago – 312 páginas – Companhia das Letras
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ATO II
Cena II
O mesmo. Jardim de Capuleto. Entra Romeu.
ROMEU — Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo. (Julieta aparece na janela.) Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!
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naquela hora da madruga
nada importava…
a raiva, a dor, as palavras… Fofocas e afins!
Depois de tudo o que fizera pelos amigos
ainda sente-se no direito de chama-la de egoísta!
‘Foda-se amizades desse nível!!!
Eu não me importo… ‘
e riu o riso de desgosto
o riso que segurava as lágrimas!
Procurou cigarros na estante mais a resoluções de ano novo desapareceram com todos que haviam ali.
Olhou a caixa de comprimidos, tomou alguns.
Anestesiada quase que imediatamente
ainda rabiscou um verso triste…
‘Bailarinas, Girassóis e Lírios…’