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O cidadão de bem

O cidadão de bem, personagem do filme “A indústria do medo”, é trabalhador, tem uma família saudável e feliz.
Seus filhos estudam nos melhores colégios tradicionais onde recebem uma formação religiosa da moral e dos bons costumes.
Todo domingo, no conforto de seu lar, ele e sua família assistem ao Fantástico.
O cidadão de bem é a favor da pena de morte, nunca abandona suas convicções de direita, chama pobre de vagabundo, acha que homosexualismo é doença e avança sinal vermelho porque é muito ocupado e tempo é dinheiro.
Ele guarda sua arma ao alcance das mãos para defender sua família feliz do bandido que entrará de madrugada e com toda sua bravura o matará antes que o bandido exploda sua casa.
Ele também acha aborto uma coisa muito ruim (até sua filha ficar adolescente, é claro).
O cidadão de bem é fã do futebol e, enquanto assiste aos jogos e toma cerveja, sua alegre esposa cozinha a janta.
O cidadão de bem é feliz e o será até que um bandido roube sua arma.

Quem tem medo do cidadão de bem?



Meu cidadao de bem é aquele que por medo nao começa a agir

passivo ao mundo
por orgulho ou sei lá o que…

nao tenho medo! por vezes, tenho raiva!

eu tentei

eu tentei me apaixonar por vc.
perdidamente. é, perdidamente pq pra mim é assim, é sempre coisa de pele.
tem que bater os olhos e sentir algo diferente no primeiro momento.
e foi mais ou menos assim. a primeira vez que bati os olhos em você te senti diferente, claro, todo mundo sente vc assim… não deu pra sacar logo de cara qual era a tua, qual era a minha, mas eu sabia que ia rolar alguma coisa.
rolou.
rolaram três anos de entendimentos e desentendimentos.
me senti extremamente solitária contigo. você não conseguiu me abraçar do jeito que eu precisava, não me acolheu como eu queria ou imaginava.
mas me deu algo que eu jamais vou esquecer e nunca vou conseguir retribuir: maturidade!
você me obrigou a viver, a pensar em coisas que eu jamais imaginei sozinha. aos trancos e barrancos você me fez crescser. obrigada!
eu te agradeço com a alma, e te peço desculpas por ter que te deixar pra trás.
eu tentei mesmo me apaixonar, me esforcei, dei o melhor de mim, principalmente nos últimos meses. você também não colaborou muito… existem milhares de coisas em você que são assim a tanto tempo e não vão mudar. paciência. eu não te condeno, não te culpo, apenas espero a hora certa. Tão logo crio condições de ir, tiro meu time de campo. E cada um vai se feliz pro seu lado.

é isso Brasília. valeu por cada momento.
mas Goiânia me espera com a certeza de um amor incondicional. repleta de parques coloridos, de praças habitadas, subidas, descidas, esquinas… ah! com milhares de esquinas! .tem futebol local levado a sério. tem distancias reduzidas – principalmente entre os corações . e o calor… sobretudo o calor das pessoas, dos dias…
eu proponho um acordo. nosso caso será diferente. um novo caso de amor.
eu volto sempre que puder. aprendi a te respeitar como tu és. e a gente vai caminhando. estou pensando em novas formas de viver a nossa relação.
é isso.


hoje, completando exatos três anos que abracei esta cidade
três anos de saudade
mas enfim…
realmente é isso

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